A Champions League desse ano não decepcionou. Pelo contrário, entregou uma das semifinais mais épicas dos últimos anos. Quando o sorteio colocou Barcelona e Inter de Milão frente a frente, todos sabiam que grandes emoções estavam por vir. Mas ninguém imaginava que seria tanto assim.
Em dois jogos absolutamente intensos, com reviravoltas dramáticas, estádios pulsando e heróis improváveis, os gigantes europeu nos lembraram por que a Champions é o maior espetáculo do futebol de clubes. E no fim, após 210 minutos de pura adrenalina, foi a Inter que saiu com a vaga para a grande final.
Vamos reviver essa batalha que já entrou para a história!
Jogo de ida: Um empate frenético no Camp Nou
Tudo começou em Barcelona, no imponente Camp Nou, diante de quase 100 mil torcedores. Logo nos primeiros minutos, já ficou claro que esse não seria um jogo qualquer.
O Barça começou melhor, como era de se esperar jogando em casa. Com toque de bola rápido e movimentação intensa, o time catalão pressionou desde o início. Assim, aos 13 minutos, Dani Olmo abriu o placar, colocando fogo no jogo.
No entanto, a Inter não demorou para reagir. Apenas dez minutos depois, Lautaro Martínez — sempre ele — aproveitou uma bobeira da zaga e empatou o jogo com frieza. A partir daí, o jogo ficou completamente aberto.
Ainda no primeiro tempo, Çalhanoglu virou para os italianos com um chute de fora da área digno de Puskás. A bola morreu no ângulo e silenciou o Camp Nou. Contudo, o Barcelona voltou do intervalo disposto a mudar o rumo da história.
Com intensidade total, o time de Xavi buscou o empate com Raphinha, que fez uma linda jogada individual e deixou tudo igual. E não parou por aí. Aos 75 minutos, foi a vez de Gavi aproveitar uma sobra na área e colocar os donos da casa novamente na frente: 3 a 2.
Porém, quando parecia que o Barça sairia vitorioso, a Inter encontrou espaço em um contra-ataque veloz. Aos 89 minutos, Dumfries apareceu como uma flecha pela direita e bateu cruzado para empatar: 3 a 3. Um jogão!
Jogo de volta: San Siro em chamas e uma prorrogação épica
Com o empate no placar agregado, a decisão ficou para o mítico San Siro, onde a torcida da Inter fez uma verdadeira festa desde cedo. O ambiente estava insano. E, como se não bastasse, o time da casa entrou com tudo.
Logo aos 9 minutos, Lautaro Martínez abriu o placar. E pouco depois, aos 18, Çalhanoglu — mais uma vez com um chute venenoso — ampliou: 2 a 0 Inter. A torcida italiana já cantava como se a final estivesse garantida.
Entretanto, o Barcelona, acostumado a noites épicas, mostrou que ainda estava vivo. Aos 35 minutos, Eric García marcou de cabeça, diminuindo o prejuízo. E antes do intervalo, Dani Olmo, que vive uma temporada mágica, empatou o jogo: 2 a 2.
Na volta do segundo tempo, o duelo se manteve eletrizante. Ambos os times criaram chances, mas foi o Barça que virou com Raphinha, colocando o time espanhol na frente no agregado: 6 a 5.
Mas como diz o velho ditado, “só acaba quando termina”.
Nos acréscimos do segundo tempo, a Inter conseguiu um escanteio. A bola foi levantada por Barella e, no meio da confusão, Francesco Acerbi cabeceou com força para empatar: 3 a 3 e prorrogação!
Prorrogação: Frattesi escreve seu nome na história
Na prorrogação, o cansaço era visível. Ainda assim, as duas equipes buscavam o gol da classificação com tudo o que tinham. O Barcelona tentava controlar a posse; a Inter buscava espaços para matar o jogo.
E foi exatamente o que aconteceu.
Logo aos 8 minutos da prorrogação, Davide Frattesi, que havia acabado de entrar, invadiu a área como um raio e completou uma assistência de Dimarco com categoria: 4 a 3!
O San Siro explodiu. A Inter estava na frente novamente e, dessa vez, não deixou escapar. O time fechou a defesa e garantiu a vitória com o placar agregado de 7 a 6. Uma verdadeira batalha!
Destaques individuais e tática afiada
Mais do que emoção, essa semifinal também foi marcada por táticas inteligentes e atuações individuais brilhantes. Lautaro Martínez foi um verdadeiro líder em campo, marcando gols importantes e participando ativamente das jogadas ofensivas.
Çalhanoglu se destacou com dois golaços e muito equilíbrio no meio-campo. Pelo lado do Barcelona, Dani Olmo foi o grande nome, com dois gols, assistências e uma entrega impressionante.
Taticamente, Simone Inzaghi mostrou por que é um dos técnicos mais respeitados da Europa. Armou a Inter com disciplina, mas também com coragem para atacar nos momentos certos. Já Xavi apostou na posse e na juventude, e mesmo com a eliminação, seu time mostrou muita personalidade.
Conclusão: Uma semifinal digna de filme!
Se o futebol europeu ainda precisava de uma prova de que a Champions League é imprevisível, emocionante e grandiosa, Barcelona x Inter entregou tudo isso e mais um pouco. Foram dois jogos espetaculares, com 13 gols no total, viradas dramáticas e um roteiro digno de cinema.
A Inter avança para a final, onde enfrentará o PSG, mas essa semifinal será lembrada como uma das maiores da história recente da competição.
E você? Já escolheu seu favorito para a grande final?