Meus amigos preparem os corações, porque até quem não curte futebol vai ficar maluco. O que aconteceu na final da Copa del Rey 2025 foi digno de roteiro de cinema! Em uma noite mágica em Sevilha, o Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 na prorrogação, em um dos jogos mais emocionantes da história do futebol espanhol.
E teve virada, empate nos minutos finais, golaço salvador, expulsões polêmicas e o velho ingrediente que nunca falta em um Clássico: drama do início ao fim.
Primeiro ato: o início da batalha
Com o Estádio de La Cartuja lotado, o Barcelona começou com fome de título. Logo aos 24 minutos, Pedri, com a calma de um veterano e a classe de um maestro, abriu o placar com um chute seco, no canto.
O Real Madrid parecia atordoado, mas quem tem Kylian Mbappé não se desespera. O astro francês, em mais uma atuação de gala, empatou logo no segundo tempo, trazendo os merengues de volta ao jogo. A virada veio pouco depois, com um foguete de Tchouaméni de fora da área. O Madrid virava o jogo e parecia caminhar para o título.
Parecia…
Segundo ato: o herói inesperado aparece
Quando tudo indicava que o troféu já tinha dono, surgiu Ferran Torres. O camisa 7 do Barça, sempre intenso, apareceu livre na área para empatar aos 38 do segundo tempo. Explosão blaugrana nas arquibancadas. O jogo ia para a prorrogação.
E como toda grande final precisa de um herói improvável, ele veio do lugar mais inesperado.
Terceiro ato: Koundé sela o destino final
No segundo tempo da prorrogação, quando as pernas já estavam pesadas e os corações na garganta mas, Jules Koundé, zagueiro convertido em lateral, aproveitou um erro fatal do Real Madrid na saída de bola. Com frieza, bateu no canto. 3 a 2 para o Barcelona.
Polêmicas? Teve e muitas!
Como se não bastasse o roteiro insano, o árbitro Ricardo de Burgos ainda roubou parte dos holofotes com três expulsões para o Real Madrid:
Rüdiger, que já estava no banco, foi expulso por arremessar um objeto em campo;
Lucas Vázquez invadiu o gramado para reclamar e também viu o vermelho;
E, como cereja do bolo, Jude Bellingham foi expulso por confrontar o árbitro após o apito final.
Cena de novela. Ou de reality show. Só não era ficção — era futebol em estado bruto.
Nomes que brilharam
Ferran Torres: herói improvável, com gol salvador e energia do começo ao fim.
Pedri: abriu o placar e foi o maestro do meio-campo.
Koundé: o zagueiro que decidiu a final.
Mbappé: mesmo com a derrota, mostrou por que é um dos melhores do mundo.
Título e história
Com essa vitória, o Barcelona chegou à sua 32ª Copa del Rey, ampliando sua liderança como maior campeão da competição. Foi também a primeira grande conquista sob o comando do novo treinador, que vinha sendo questionado — mas agora, será eternizado.
O time agora sonha alto: pode conquistar a tríplice coroa, já que lidera LaLiga e está nas semifinais da Champions League contra a Inter de Milão.
E o que vem pela frente?
O próximo Clássico está marcado para o dia 11 de maio, pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol. E se a final da Copa del Rey foi assim, imagine o que vem aí…
Conclusão: uma noite para nunca esquecer
A final da Copa del Rey 2025 não foi apenas uma decisão — foi um espetáculo, um drama e uma aula de futebol. O Barcelona provou que nunca está morto. E o Real Madrid? Vai ter que lamber as feridas, ajustar os nervos e preparar a revanche.
Enquanto isso, os torcedores seguem eufóricos. Porque quando Barcelona e Real Madrid se enfrentam, o mundo para. E quando se trata de final, é pura arte.