Santos e Fortaleza protagonizaram um confronto eletrizante na noite de 12 de junho de 2025, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em pleno Castelão, o Peixe venceu por 3 a 2, conquistou uma preciosa rodada fora da zona de rebaixamento e reacendeu a chama da torcida. Mais do que isso, o triunfo deixou claro que, mesmo com Neymar ainda ausente por conta da COVID-19, o time encontrou forças em novos protagonistas e em uma postura coletiva empolgante.
A partida provou que o perigo da degola já não assombra tanto a Vila Belmiro. A equipe mostrou personalidade, fez pressão desde o início e deixou o campo com a alma mais leve — pronta para encarar uma sequência de jogos que pode marcar sua recuperação no Brasileirão.
Como o jogo se desenrolou
Pressão inicial e gol rápido
Aos 15 minutos, o Santos mostrou sua força. O argentino Barreal recebeu passe de fora da área, avançou com calma e soltou um chute certeiro no canto esquerdo do goleiro adversário, abrindo o placar. O gol deu confiança ao Peixe, que passou a dominar as ações, controlar o meio-campo e limitar o Fortaleza a poucas jogadas de perigo.
Defesa sólida e transições eficientes
Enquanto o Fortaleza tentava responder, a defesa santista, liderada por João Basso e Luan Peres, fechava espaços com determinação. Nos momentos certos, o time explorava transições, e quase ampliou aos 40 minutos, quando Jean Lucas apareceu entrando na área — seu chute resvalou no travessão e assustou a turma do Leão.
Em dois tempos: virada para Fortaleza
No intervalo, o Fortaleza ajustou a marcação e acionou Yago Pikachu. O experiente meio-campista, com espírito de liderança, cavou um pênalti aos 20 minutos da etapa complementar e chutou com firmeza no canto direito, sem chance para o goleiro santista.
O Leão seguiu pressionando, ganhou terreno no meio e virou o jogo pouco depois, em novo pênalti também convertido por Pikachu. O rabugento coração santista bateu forte — mas sabia que ainda tinha tempo para reagir.
A virada santista: alma coletiva
Foi aí que o Santos mostrou sua capacidade de resposta. O técnico promoveu mudanças pontuais, equilibrou o time e apostou em ligação rápida. Aos 30 minutos, após cruzamento de Soteldo, o meia Rollheiser desembestou para empurrar para o gol e igualar o placar.
Cinco minutos depois foi a vez de Marcos Leonardo brilhar. Ele mostrou faro de área, ganhou disputa com zagueiro adversário e deixou o Santos em vantagem novamente. O estádio calou, o anúncio musical tocou mais alto, e a torcida do Peixe, empolgada, viu o time respirar aliviado.
Destaques da jornada
Barreal e Rollheiser: parceria ofensiva
O argentino abriu o placar com segurança. Já Rollheiser deu equilíbrio táctico e participou da maioria das jogadas ofensivas, incluindo a assistência do gol que definiu o duelo. Os dois formaram dupla eficiente em campo.
Brazão em noite decisiva
O goleiro santista, que vinha sendo criticado nas últimas rodadas, fechou o gol nos momentos de rombo: defendeu o primeiro pênalti com estilo e se esticou para uma defesa crucial em chute à queima-roupa. Foi essencial para a vitória.
Defesa firme e compacta
Mesmo permitindo o empate, a linha de cinco se manteve órgão coletivo. Os ajustes funcionaram, especialmente nos minutos finais, quando o Fortaleza buscava espaços. A consistência defensiva foi pilar importante da virada.
Implicações imediatas e próximos capítulos
Adeus à zona de rebaixamento
Com os três pontos, o Santos saiu da zona da degola e subiu para a 12ª posição, com 14 pontos — uma mudança que alivia os ânimos no vestiário e na torcida.
Novos valores emergem
Ao passo que mesmo, sem Neymar, o Peixe descobriu outras referências. Jogadores, bem como, Jean Lucas, Rollheiser e Barreal mostraram que podem assumir protagonismo. Essa descoberta traz esperança de equilíbrio nas próximas rodadas.
Próximos confrontos decisivos
Além disso, a sequência traz jogos contra times midiáticos e com urgência em campo. Agora, o Santos adianta a briga pelo meio da tabela. Conforme, a confiança vai sendo renovada, os reforços em atuação e a permanência de jogadores experientes fortalecem esse momento de virada.
A virada que acende o caminho
Contudo, a vitória por 3 a 2 sobre o Fortaleza não foi apenas um resultado. Ela representou um respiro para o Santos, que finalmente deixou o fantasma da zona de rebaixamento para trás. Foi uma noite de protagonismo coletivo, com reações notáveis em campo, muita entrega e decisões acertadas.
Ao passo que, mesmo sem Neymar, o time conseguiu encontrar identidade, reagir ao placar adverso e provar que pode construir sua própria narrativa na temporada. A performance equilibrada, com destaques individuais bem distribuídos, indicou a direção certa para um campeonato que ainda reserva muitos desafios.
Em suma, com o ânimo lá em cima, a torcida comemora — e o elenco se prepara. Resta ver se essa postura forte se manterá nos próximos jogos. Mas uma coisa já está evidente: o Santos reacendeu a luz da esperança.